Tecnologias a favor da PRODUTIVIDADE empresarial

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Foi-se o tempo em que as tradicionais alavancas de produtividade faziam a cabeça dos empresários. Toyotismo, terceirização, off shoring... os modelos inovadores que surgirama partir da década de 1970 se despediram dos holofotes, subitamente virados para anovidade da vez: a Indústria 4.0.


Excelência no atendimento ao cliente, velocidade e qualidade são as principais características buscadas pelas empresas quando o assunto é aumentar a competitividade. Com as tecnologias disruptivas em constante crescimento, a preocupação com conexão e dados se une às principais, já que uma abordagem avançada de Big Data ou Analytics pode resultar em um aumento de 20% a 25% no volume de produção e em até 45% de redução no tempo de inatividade, de acordo com a McKinsey.


Ainda que toda Revolução Industrial tenha um grande impacto no modelo de produção, o momento em que vivemos promete transformações de proporções nunca antes vistas. Tal é a relevância dessa era que a UFRJ, UNICAMP, CNI E IEL se uniram para lançar o Indústria2027, projeto que avalia oito tecnologias com potencial disruptivo que irão influenciar significantemente dez setores da economia nos próximos cinco ou dez anos.


Graças à iniciativa, o país descobrirá como desbloquear valor das inovações, crescer e se proteger contra riscos. Dentre essas oito tecnologias em foco, cinco delas estão fortemente atreladas à produtividade empresarial e serão discutidas detalhadamente nos próximos capítulos, juntamente com outras essenciais aos que anseiam se atualizar.


Apenas com esse breve panorama, já deu para perceber que investir em novas plataformas nunca foi tão imperativo para garantir a sobrevivência, competitividade e qualidade de um negócio. A pergunta que fica é: Você está preparado para mudar?


Independentemente da sua resposta, a Novidá está aqui para dar todo suporte necessário durante essa caminhada em busca do sucesso. Desenvolvido com base na expertise de nosso time, estudos conceituados e muita pesquisa, este e-book contém todo material que você precisa para sanar dúvidas, esclarecer conceitos e saber exatamente em quais pontos deve investir, quais as barreiras para a adoção da Indústria 4.0 e muito mais.

VAMOS AO EBOOK!

O DESPERDÍCIO E O LEAN

Você já parou para pensar qual a atual situação da Indústria 4.0? Depois do Hype inicial que trouxe uma série de tecnologias promissoras, muito se tem falado sobre a necessidade de abraçar as transformações e inclui-las nos negócios. Mas será que as empresas estão realmente desenvolvendo seu potencial dentro dessa Revolução?

Para 67% dos alemães e 74% dos japoneses, a resposta é sim. A boa notícia é que os números positivos não param por aí: da pesquisa realizada pela McKinsey em 2016,nove em cada dez empresas veem a Indústria 4.0 como uma oportunidade – e não uma ameaça - e têm esperanças quanto ao aumento da competitividade.

Pós Revolução

Entretanto, nem tudo são flores. Apesar das empresas continuarem acreditando no potencial da Indústria 4.0, seis de dez afirmam que o progresso realizado foi nulo ou relativamente pequeno. Isso, obviamente, tem raízes bem firmadas na questão preparatória, uma vez que, dos fabricantes que relatam não terem progredido, sete em cada dez não têm uma estratégia para a Indústria 4.0, nem um plano de implementação.

Ainda assim, os dados são consideráveis quando todas as barreiras são colocadas no papel. Para aqueles que estão dando o start agora, é necessário estar atento a cinco pontos relevantes que, quando não pensados, podem significar resultados negativos.

I. Dificuldade em coordenar ações em diferentes unidades organizacionais.
II. Falta de coragem para promover transformações radicais.
III. Problemas ao impulsionar essas transformações.
IV. Preocupação com segurança cibernética.
V. Investimentos na arquitetura de TI.

Por isso, é necessário saber exatamente como e onde investir, se munir de informação e resgatar todo valor gerado pela Indústria 4.0, capaz de impulsionar a velocidades incríveis os negócios que estiverem dispostos a adota-la.

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Segundo a McKinsey, a Indústria 4.0 é a digitalização do setor manufatureiro, que agrega sensores embutidos em praticamente todos os produtos e equipamentos, gerando uma grande quantia de dados que deve seranalisada. Essa revolução é impulsionada por quatro fatores:


I. Conectividade, dados e poder computacional

II. Análise e inteligência

III. Interação homem-máquina, compreendendo, por exemplo, realidade aumentada

IV. Conversão digital, como impressão 3D e robótica avançada


De todas as características da Indústria 4.0, os fabricantes bem-sucedidos apontam algumas como as principais prioridades, como o gerenciamento de desempenho digital, otimização da cadeia de fornecimento em tempo real, gerenciamento de qualidade digital, monitoramento e controle remoto, manutenção preditiva e consumo de energia inteligente.

Inovar na Indústria requer uma série de mudanças e muita disposição para implantá-las

Apesar da importância delas, é necessário prestar atenção não só nesses pontos, como também gerar um bom plano de ação para, aos poucos, introduzir as transformações dentro da companhia. É preciso saber, acima de tudo, que os benefícios não surgirão de um dia para o outro e que não há uma fórmula para adotar a Indústria 4.0, mas algumas dicas que podem ajudar.


I. Foque em um número limitado de aplicações

Em vez de tentar atingir todas as alavancas de uma só vez, concentre seus esforços em poucas. Assim, você não se perde e consegue desenvolver ao máximo cada passo.


II. Construa uma equipe forte

Lembre-se que o mindset deve ser ágil e preparado para enfrentar mudanças. Portanto, garanta que sua equipe esteja alinhada com os objetivos da empresa para capturar o máximo de valor da Indústria 4.0.


III. Forme uma base firme de transformação digital

Para ter sucesso, é necessário pensar em cinco pilares: capacidade digital, que envolve atração de talentos e governança multifuncional; colaboração entre empresas por meio de alianças e parcerias; gerenciamento dedados; segurança cibernética; arquitetura de dados.


IV. Invista em novos modelos de negócio

Há inúmeras tecnologias que prometem aumentar a eficácia e produtividade operacional. As que oferecem dados em tempo real são essenciais e se encaixam na grande maioria dos negócios.

Esteja sempre por dentro das inovações e amplie o leque para atuar com mais qualidade tanto durante o desenvolvimento dos produtos como no pós-venda. Busque um posicionamento forte, que envolva o departamento de estratégia, mas garanta que a inovação seja liderada pelo CEO.


Implementar as transformações, embora requeira uma série de cuidados e planejamento estratégico, não é nada impossível. Entretanto, no Brasil, a automação caminha a passos curtos, quando comparada a outros países.

Dados mostram que, enquanto o Brasil tem 10 robôs/ 10 mil empregados, o Japão tem 400/10 e os EUA 300/10. Por mais que a situação pareça desafiadora – e de fato é – aqueles que decidirem caminhar a frente e partirem para cima da Industria 4.0 podem se beneficiar de um diferencial significativo no mercado, cada vez mais competitivo e sedento por velocidade.


Seis de dez participantes da pesquisa McKinsey consideram sua empresa bem preparada para encarar a quarta Revolução Industrial e implementar o que vem de novo por aí. E você, também está pronto?

Confira nos próximos capítulos as tecnologias mais promissoras para alavancar sua produtividade e saiba como implementá-las

VAMOS LÁ!
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INTERNET DAS COISAS

Devido a capacidade de gerenciar ativos, máquinas e até mesmo pessoas, sua aplicação em empresas pode possibilitar a chegada de informações em tempo real às mãos de gestores e permitir que decisões importantes e estratégicas sejam tomadas rapidamente com base em dados sólidos.


Por isso não é nem de se surpreender que seu potencial disruptivo seja tão grande: estima-se um impacto econômico de até US$11,1 trilhões por ano a partir de 2025, colocando a IoT como a maior fonte de valor entre todas as tecnologias disponíveis, ultrapassando a internet móvel, de acordo com a McKinsey.

Uma das tecnologias mais expressivas atualmente, a IoT tem a incrível capacidade não apenas de interconectar coisas físicas e virtuais, mas torna-las capazes de processar dados. Dessa forma, é quase como se os objetos dotassem de inteligência própria.


Para que um caso de uso seja considerado IoT, é necessário que apresente três pré-requisitos: recebimento de dados digitais provindos de sensores – ou enviados a receptores -, conexão com uma rede fora do objeto e capacidade de processar dadossem a intervenção humana.

Entretanto, a segurança é um fator determinante no sucesso da aplicação. Ataques de rede e a aparelhos conectados geralmente resultam da falta de cuidados básicos no gerenciamento e manutenção desses dispositivos. Muitos dos problemas que ocorrem não podem ser simplesmente resolvidos com criptografia, o que significa que a empresa deve focar seus esforços em iniciativas que abranjam todas as vulnerabilidades do sistema e a falta de cautela entre os usuários.


Mas mesmo sendo fundamental para o bom desenvolvimento do projeto, a segurança não deve ser individualmente pensada, mas ao lado de outros fatores chave.

Inclusive, nem é necessário ir tão além para perceber a demanda das empresas. Um estudo realizado pela consultoria Frost & Sullivan, em 2016, apontou que o mercado de IoT no Brasil movimentou cerca de US$1,35 bilhão!


Considerando que empresas ainda não se sentem 100%seguras para adotar em massa as inovações da Indústria 4.0, os dados se mostram bastante favoráveis aos que decidirem encarar os desafios e captar todo valor que a tecnologia tem ao ferecer, em especial aos os aplicativos business-to-business, que embora não sejam tão comentados quanto os relógios inteligentes, serão os responsáveis por cerca de dois terços do valor dos investimentos em IoT nos próximos dez anos.

A quantidade de dados gerada em um dia é imensa, e comas novas tecnologias, eles já podem ser capturados e analisados de modo estratégico. Assim, em vez de focar na quantidade de informação que você pode reter, defina metas claras e resultados a serem obtidos. A partir daí, concentre-se nas possibilidades da IoT para atender suas necessidades.

RESULTADOS

Calcula-se que uma indústria de petróleo tenha até 30 mil sensores em uma única plataforma. Porém, menos de 1%das informações coletadas são utilizadas para a tomada de decisões. Por mais que pareça um absurdo ignorar 99% dedados, a situação não é isolada, nem errada. Com a IoT, informações de todos os tipos são coletadas, analisadas e cruzadas.

DADOS

Apesar do nome difícil, a interoperabilidade nada mais é do que a capacidade de um sistema se comunicar com outro. Peça fundamental para a IoT, estima-se que cerca de 60% do valor potencial de uma iniciativa com base na tecnologia dependa da capacidade de integrar e analisar dados.

INTEROPERABILIDADE

Tentar construir uma solução IoT definitiva pode ser a chave para o fracasso. Não há no mercado uma de ponta aponta, e desenvolver diversos projetos de uma vez coloca todo o plano em risco. A melhor abordagem é a de teste e aprendizado, começando com casos simples de número limitado para então expandir e pegar casos mais complexos.

COMECE PEQUENO

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O potencial da Internet das Coisas é tão grandeque sua implantação pode revolucionar o modo de vida de cidades, otimizar indústrias, seencaixar em varejos, melhorar os resultados na saúde e até salvar vidas.


Flexível, a tecnologia pode estar presente em objetos cotidianos, como relógios inteligentes, até projetos de geolocalização e monitoramento remoto. Atentos aos poderes da IoT, fornecedores já começaram a criar estratégias para ajudar os clientes a implementar projetos com base nessa inovação, extremamente promissora.


Dentre os grandes beneficiados até 2025,encontra-se fábricas, hospitais e fazendas, que gerarão até US$3,7 trilhões provindos, principalmente, de eficiência energética, manutenção de equipamentos, otimização de estoque, saúde e segurança do trabalhador e aumento da produtividade.

APLICAÇÕES

INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL

Certamente você já ouviu falar da Siri, assistente pessoal dos usuários de iPhone. Ou então, aproveitou o reconhecimento facial do Facebook para marcar os amigos na foto, e sem dúvida agilizou a pesquisa que precisava fazer com o preenchimento automático de buscas no Google. Ferramentas com aplicações diferentes, mas funcionando através da mesma base: a Inteligência Artificial.


Amplamente conhecida, a IA é considerada uma das tecnologias de maior potencial disruptivo, podendo aumentar a produtividade no trabalho em 38% até 2035, de acordo com a Accenture.

Mas o que ela verdadeiramente significa?

A Inteligência Artificial é a responsável por permitir que máquinas pensem – ou se aproximem ao máximo em pensar – como seres humanos, ou seja, possam aprender, ponderar e decidir deforma inteligente, além de solucionar problemas, manipular objetos e planejar ações. Para que tudo isso seja possível, é necessário haver um enorme banco de dados constantemente abastecido e excelentes algoritmos probabilísticos e decisórios!

Certamente você já ouviu falar da Siri, assistente pessoal dos usuários de iPhone. Ou então, aproveitou o reconhecimento facial do Facebook para marcar os amigos na foto, e sem dúvida agilizou a pesquisa que precisava fazer com o preenchimento automático de buscas no Google. Ferramentas com aplicações diferentes, mas funcionando através da mesma base: a Inteligência Artificial.


Amplamente conhecida, a IA é considerada uma das tecnologias de maior potencial disruptivo, podendo aumentar a produtividade no trabalho em 38% até2035, de acordo com a Accenture.


Entretanto, ensinar as máquinas a raciocinar não é tarefa simples, e fazer com que a tecnologia funcione depende diretamente de três áreas da ciência da computação: Machine Learning, Deep Learning e Processamento da Linguagem Natural.

O primeiro surge da ideia de que os equipamentos são capazes de aprender sozinhos sem serem totalmenteprogramados para tarefas especificas. Isso está presente na Netflix, por exemplo, que com base nas preferênciasde cada cliente, é capaz de recomentar filmes de forma autônoma.


Já o Deep Learning baseia-se em redes neurais que processam dados utilizando arquiteturas com várias camadas e nós. É quase como se funcionasse como o cérebro humano, com neurônios e sinapses, sendo que cada nó desse complexo sistema executa uma análise diferente dos padrões. Isso possibilita que os insights sejam mais aprofundados e com menor necessidade de supervisão.

Por último, o Processamento de Linguagem Natural, responsável por encontrar padrões em conjuntos de dados. Isso pode ser notado nas redes sociais, nas quais eles agem para identificar qual o sentimento da pessoa com relação a uma marca, produto ou personagem.


Por mais futurista que pareça, a tecnologia está revolucionando o mercado e empresas como a IBM, Amazon e Google já se utilizam de sistemas com base em IA e investem pesado na tecnologia, além de diversas startups como a Novidá.

Entretanto, ainda não são todas as companhias que estão dispostas a enfrentar os desafios que surgem ao longo da caminhada em busca de inovação, em especial no Brasil, que costumeiramente só adota a tecnologia depois de ter comprovado que ela funciona nos outros países (sim, somos uma nação conservadora e late adopter).


Um estudo conduzido pela McKinsey e pelo MIT comprova essa linha de pensamento. De acordo com as pesquisas, apenas 20% das empresas já implantaram a IA em proporções significativas. Apesar de seu uso ser favorecido por companhias mais antigas, já que o sistema se alimenta de um tipo de dado que leva anos para ser acumulado, os que decidirem embarcar agora nessa jornada podem se posicionar no mercado com uma boa vantagem competitiva e se beneficiar de softwares inteligentes para ampliar a produtividade em altos níveis.


De um jeito ou de outro, o impacto que a IA causará não pode ser negado e é necessário estar de olhos e mente abertos para investir nas mudanças.

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Assim como a Internet das Coisas, a IA também é extremamente versátil e podebeneficiar as mais diversas aplicações. As indústrias, primeiras empresas aabraçarem a tecnologia, podem otimizar sua linha de produção com o auxílio demáquinas inteligentes que, além de facilitarem a montagem de produtos, poderãocriar e conferir peças.


Outras aplicações de alta relevância é a união entre Inteligência Artificial e Internet das Coisas, que muitas empresas buscam a agilidade para resolver problemas de negócios com dados confiáveis da operação, em tempo real! Esta é a grandea posta da Novidá como solução ao mercado.

APLICAÇÕES

Devido à crescente onda de lojas online, o varejo também se beneficia com o investimento na Inteligência Artificial, já que recomendações sobre o que comprar podem alavancar as vendas.


Outra aplicação massificada já é a inteligência artificial no atendimento ao cliente, pelos famosos chatbots. Hoje os chatbots já são usados para endereçar o atendimento ao cliente em primeira instância, pela internet ou telefone, para suporte técnico e até mesmo como tutorial de uso de ferramentas digitais, seguindo o padrão de uso da ferramenta pelo usuário como base.

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REALIDADE VIRTUAL

Ao gerar vídeos em 360o, projetos em 3D ou até mesmo conteúdos interativos, os interessados poderão ter uma visão praticamente real sobre produtos, serviços ou iniciativas, o que confere credibilidade à empresa. E nem precisa ir tão longe para adotar a tecnologia! Smartphones, hoje em dia, são capazes de criar conteúdo com câmeras de alta resolução, trazendo a Realidade Virtual praticamente para dentro de nossas casas.

Um hack no sistema sensorial humano. Essa é a definição de BrendanIribe, cofundador da empresa de Realidade Virtual Oculus, adquirida em2014 pelo Facebook. Capaz de enganar os sentidos, a tecnologia é criada a partir de um sistema computacional que, através de estímulos visuais e auditivos, deixa o usuário à deriva e imerso em um ambiente simulado. Para tornar a experiência ainda mais verdadeira, os barulhos e imagens externos costumam ser completamente isolados.


Embora remeta à games e filmes, a Realidade Virtual tem um potencial tão gigantesco que alguns especialistas acreditam que o impacto dela nos negócios será maior do que o da Internet foi nos anos 1990. Isso abre uma infinidade de portas para as mais diversas aplicações e mostra o caminho para aqueles que desejam se beneficiar do próximo avanço na computação.


Devido à competitividade do mercado, inovar nunca foi tão crucial, e apresentar soluções diferenciadas e criativas é a chave para deixar os concorrentes para trás. O marketing digital, por exemplo, já percebeu como pode atrair clientes usando a Realidade Virtual.

A eBay é outra empresa que já abraçou a tecnologia, e empresas do mercado imobiliário estão desenvolvendo apartamentos em 3D, nos quais os móveis, a decoração e os detalhes podem ser mudados de acordo com a preferência do cliente. Dessa forma, é possível recriar praticamente qualquer ambiente, permitindo que as mudanças sejam analisadas virtualmente primeiro antes de serem implantadas na realidade. Imagine que você deseja começar uma obra. Com a RV, é fácil saber se isso é uma boa opção.


Ainda assim, o modo mais comum de imergir nesse mundo é através dos óculos de Realidade Virtual. Mas como eles funcionam? A resposta está na ilusão de profundidade!

Se a ideia é fazer com que as pessoas se sintam dentro de um ambiente paralelo, de nada adiantaria se um cenário, como uma foto, passasse diante de nossos olhos. Por isso, é necessário o uso de duas imagens, uma para cada olho.


Depois disso, basta deixar a tarefa para o cérebro, que automaticamente as interpreta como sendo uma só. Além disso, as imagens devem ter altíssima resolução. Quanto melhor for o hardware usado, mais rápido os frames se atualizam e maior é a noção de realidade gerada.

Contudo, devido à natureza virtual da tecnologia, alguns cuidados são fundamentais, em especial com relação a segurança e privacidade. Embora ofereça aplicações excelentes, a RV é acompanhada por preocupações de risco cibernético, então é fundamental proteger e rastrear todos os dispositivos para que ninguém tenha acesso aos dados. Invista também em soluções de criptografia que cubram desde as instalações até sensores utilizados.

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Adotar a RV não demanda, necessariamente, investimentos altíssimos. O próprio Facebook, por exemplo, pode ser utilizado para divulgar vídeos em 3D,representando um grande diferencial para campanhas e vendas e modificando o modo de falar ao público.


Inclusive, a comunicação como um todo pode ser afetada. Gerentes de indústrias já contam com a RV para visualizar os estoques e treinar equipes em procedimentos específicos, geralmente de alto risco.

APLICAÇÕES

Em contrapartida, ideias inovadoras e comoventes foram geradas a partir da Realidade Virtual. É o caso do programa de imersão desenvolvido por estudantes do Hospital St. Joseph, na França, no qual óculos RV auxiliam a recuperação de pacientes que passaram por cirurgias ou sentem muita dor.


A missão é substituir remédios pelo contato com jardins e ambientes relaxantes simulados, e há grandes indícios que esse tipo de atividade não só ajuda o paciente a se distrair, como atua na maneira com que o corpo responde à dor.


Para somar à lista, podemos incluir empresas de marketing, serviços de atendimento ao cliente e indústrias dos mais diversos segmentos, que com criatividade, poderão utilizar a Realidade Virtual desde campanhas até projeções de estruturas antes de iniciar uma obra de risco.

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DRONES

Hoje, em um cenário de quarta Revolução Industrial, é bem comum atrair empresas de todos os tipos que pretendem inovar e tornar as operações mais tecnológicas. Inclusive, dados revelam que já em 2016 a frota de drones comerciais atingiu o patamar de 42 mil, sendo que, para 2021, a previsão é que esse número cresça 10 vezes.


Contudo, acidentes podem ser causados por pessoas despreparadas ou mal-intencionadas, como ocorreu em2017, quando um drone invadiu o espaço aéreo de Congonhas, prejudicando voos e provocando o fechamento do aeroporto por duas horas.

Quem nunca ouviu falar em drones? Os veículos aéreos não tripulados, conhecidos também pela sigla VANT, estão presentes em famosos jogos de video game e fazem a cabeça das crianças – e vários adultos também – que os encontram nas prateleiras de lojas de brinquedos ou especialistas em tecnologia.

Entretanto, sua aplicação nos negócios está rendendo expectativas bastante positivas. Estima-se que o impacto econômico até 2025 - apenas nos Estados Unidos - seja de aproximadamente US$82,1bilhões, possibilitando a criação de mais de 100 mil empregos.


Para que a mágica aconteça, é necessária a presença de controles, que podem ser simplesmente manuseados na tela de celulares, ou funcionar com controle remoto via rádio, como é o caso dos drones utilizados pelo exército, o que remete às primeiras aplicações.

Para impedir que crimes aeronáuticos aconteçam, é preciso regulamentar o uso do drone. No Brasil, três importantes esferas assumem essa missão: Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), Departamento de Controle Aéreo da Aeronáutica (Decea) e Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).


Independentemente de qual seja a aplicação do drone, o dono deve estar ciente que o dispositivo não pode voar sobre pessoas que não estejam envolvidas ou cientes da operação.

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Já se tornou comum notar a presença de drones na cobertura de eventos, como shows, festivais, festas e competições esportivas, por garantirem fotos com diferentes perspectivas. Inclusive, as imagens criativas ajudam a promover negócios e beneficiam áreas como turismo e marketing imobiliário.


Devido a versatilidade, rapidez e tecnologia com a qual os drones trabalham, a área de segurança e mapeamento pode se tornar muito mais eficaz, já que o uso também possibilita monitoramento de locais de difícil acesso, topografias de terrenos e até mesmo, aliados a softwares específicos, fazerem contagem de estoque de produtos e insumos.


APLICAÇÕES

No Brasil, em especial, sua praticidade pode ser bem implementada na agricultura, um dos principais geradores de renda no país. Além de ser útil na pulverização, os drones podem ser utilizados na supervisão de plantações ena detecção de pragas e doenças. Diversas startups no Brasil já oferecem serviços de qualidade nesta linha.

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PRODUÇÃO INTELIGENTE E CONECTADA

Imagine uma fábrica 100% conectada, na qual o controle de produção passa a ser feito virtualmente e dados de ativos físicos, operacionais e humanos se conversam e entrelaçam. Pode parecer utopia, mas isso tudo é possível graças à Produção Inteligente, focada tanto nos clientes quanto no aumento da eficiência.


Para esse sistema funcionar, é necessário que todos os componentes envolvidos se comuniquem e que a produção possua cinco elementos chave: componente digital, máquina inteligente, conexão vertical, conexão horizontal e peça inteligente.

Um sistema central fica responsável por monitorar o fluxo dos dados e, por mais que aparte técnica pareça ser a principal dentro da tecnologia, é importante lembrar que o homem é fundamental no desenrolar de todo o processo, já que nem tudo pode ser automatizado.


O interessante é que até mesmo os recursos humanos podem ser aprimorados, já que é possível rastreá-los e remaneja-los de acordo com a necessidade através da geolocalização indoor, aliada de quem anseia pelo aumento da produtividade da empresa e um nível de excelência na segurança do funcionário.

Por estarmos em um cenário extremamente mutável e competitivo, as portas das empresas devem estar abertas para receber tecnologias disruptivas que possam auxilia-las a navegar por esse mar de transformações e demandas. Nesse sentido, apesar de apresentar uma série de desafios, requisitar sofisticadas medidas de segurança, equipes altamente treinadas e bons recursos computacionais.

A Produção Conectada apresenta diversos benefícios, em especial para aqueles que estão em processo de expansão, desenvolvendo novos produtos, incorporando novas tarefas ou passando por remanejamentos na empresa. Dessa forma, fica claro que esse tipo de produção flexível e inteligente representa um grande salto na automação que, há anos, desenvolve-se com pequenos passos e inovações.


É uma grande tendência que se apoia em um ambiente 100% conectado e diversas das tecnologias exploradas neste estudo.

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As empresas que decidirem adotar a produção inteligente e conectada devem estar sempre atentas às novidades tecnológicas e prover os recursos necessários para que as operações funcionem deforma transparente e estratégica.


A agroindústria, por exemplo, é um bom campo para aplicar o modelo. As soluções que contarem com redes wireless serão otimizadas e poderão automatizar diversas tarefas com sistemas inteligentes, como a irrigação, agricultura de precisão e monitoramento da produção.


APLICAÇÕES

Inclusive, o envolvimento aliado a tecnologias de rastreamento também são interessantes para a indústria aeronáutica, área cujas vantagens abrangem desde implantação de manufatura aditiva e robôs até digitalização dos processos e otimização da gestão.


Por estar em contato com as mais diversas formas de conectividade, a produção inteligente oferece grandes vantagens para quem lida com insumos, busca virtualizar sistemas de gerenciamento empresarial ou interconectar áreas de logística, distribuição e estoque.

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MATERIAIS AVANÇADOS

Basicamente tudo é composto por materiais. Eles estão nas coisas que pegamos, vemos e construímos, com as mais diversas propriedades. Entretanto, uma nova forma de encara-los surgiu nos laboratórios do mundo todo e virou alvo de pesquisa do Projeto Indústria 2027: os materiais avançados.


Com o poder de revolucionar a economia brasileira nos próximos anos, a nova tecnologia está dando oque falar. Basicamente, a ideia é manipular os materiais existentes para criar novas versões mais resistentes, com propriedades mais tecnológicas e que possam inovar o que se conhece.

Esses avanços incluem metais de memória, cerâmicas, nano materiais, e atuam nas mais diversas áreas, desde construção de infraestrutura até aprimoramento de tratamentos médicos. Um bom exemplo para ilustrar é o uso de vidros metálicos, que possuem plasticidade e alta resistência mecânica, presentes em aeronaves e equipamentos eletrônicos.


Esse modo com que cientistas estão manipulandoa matéria representa uma grande inovação. Os materiais inteligentes apresentam características incríveis, inclusive com menor toxicidade, menor custo e boas propriedades. Assim, graças à tecnologia, o futuro contará com a substituição de alguns insumos por materiais mais baratos e com grande qualidade.

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Os materiais avançados podem estar presentes nas mais diversas aplicações, como equipamentos eletrônicos, metais, polímeros e nano materiais.


Inclusive, estima-se que, na área da saúde, os nano materiais avançados terão um impacto econômico potencial de US$150 bilhões aUS$500 bilhões por ano até 2025. Dentre as aplicações de maior valor, está o tratamento para o câncer, que poderá ser significativamente beneficiado com a tecnologia, além de próteses e implantes biônicos.


Já as aplicações que envolvam desafios de engenharia e produção sofrerão grandes mudanças com as mudanças de materiais ao longo dos anos, como sistemas de água, células solares e eletrônica.


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NANOTECNOLOGIA

Já pensou em como seria se a ciência fosse capaz de construir as coisas átomo por átomo? Colocando um tijolo de cada vez até o produto final sair da forma exata que foi projetado.


Com a nanotecnologia, isso é quase possível. Embora ainda não seja viável atuar diretamente em cada molécula, a inovação elabora estruturas e novos materiais usando a nano escala, para que produtos sejam mais eficientes e com melhor qualidade. Bons exemplos disso são cosméticos com prazos de validade maiores, ou então roupas incapazes de serem manchadas.


Essa versão inteligente de lidar com a tecnologia trabalha em uma escala minúscula, chamada nanômetro, uma unidade de medida que equivale a um bilionésimo de metro. Para se ter uma ideia do quão pequeno é, basta imaginar que, enquanto uma folha de jornal tem cerca de 100.000 nanômetros de espessura, o DNA humano contém apenas 2,5 nanômetros de diâmetro. Esse fator restringe o contato com a nanotecnologia aos laboratórios e indústrias que possuem equipamentos sofisticados e de alta precisão.

Versátil, a tecnologia é capaz de atuar no desenvolvimento de materiais para as mais diversas áreas, como medicina, eletrônica e engenharia. Inclusive, até a Internet das Coisas ganha seu espaço dentro da inovação! Isso porque os sistemas que avisam se um ônibus está chegando ou está atrasado, por exemplo, contam com sensores e atuadores desenvolvidos com nano materiais. A partir deles, a conexão com a Internet é facilitada e a IoT pode ser aplicada.

Entretanto, como toda inovação ruptiva, a nano tecnologia também apresenta alguns desafios que devem ser superados ao longo dos anos. A principal preocupação se enquadra no fato de materiais se comportarem de modo diferente em nano escala, podendo se tornar reativos e perigosos, além de terem aumentada a capacidade de interagirem como rganismos vivos.

Por isso, a pesquisa no campo é tão importante, bem como a busca por soluções que impeçam problemas como esses. Dentro desse cenário, a China é o país que mais investe na nanotecnologia, ao passo que o Brasil se enquadra em 18o lugar, de acordo com dados da Web of Science, de 2017.


A boa notícia, entretanto, é que a probabilidade de o país avançar em termos tecnológicos é grande. Além da inovação fazer parte do Projeto Indústria 2027, em2013 foi inaugurada a Iniciativa Brasileira em Nanotecnologia (IBN), conjunto de ações que buscam promover o desenvolvimento científico na área.

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O impacto da nanotecnologia é bastante visível em microprocessadores e aparelhos de informática, cada vez menores e mais potentes. Mas para quem pensa que somente esse campo é beneficiado, se engana. A inovação é presente em roupas que não precisam ser passadas, em alimentos, energia, protetores solares, vidros auto-limpantes e muitas outras aplicações, que se são vistas desde as indústrias até refinarias.


A área médica é outra que pode desbloquear bastante potencial da nanotecnologia. Atualmente, cateteres, válvulas cardíacas e marca-passos já se beneficiam da tecnologia, que pode ir muito além e auxiliar na realização de diagnósticos, terapias e ser fundamental para o tratamento de doenças.


APLICAÇÕES

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IMPRESSÃO 3D

Uma nova revolução industrial a base de impressões 3D? Sim, é isso que muitos dos entusiastas acreditam que acontecerá daqui uns anos! Pertencente à classe de técnicas conhecida como manufatura aditiva – e exploradas no item anterior –ou prototipagem rápida está dando o que falar.


Atualmente, a tecnologia pode criar objetos a partir de diversos materiais, como plásticos, cerâmicas, vidros e até mesmo células vivas, que podem produzir utensílios nas mais diversas cores com as mais diferentes técnicas. Para se ter uma ideia do quanto a impressão 3D é eficiente, já é possível apostar na impressão de joias, miniaturas, próteses, órgão humanos e muitos outros.

Por mais que os custos de uma máquina dessa estejam barateando cada vez mais – hoje é possível encontrar exemplares por menos de US$1.000 –para criar objetos é necessário ter conhecimentos específicos de materiais e modelagem em softwares específicos de edição 3D.


É por esse motivo que os resultados esperados são bastante otimistas. Estima-se que, até 2025, o impacto econômico anual seja de US$ 230 bilhões a US$ 550 bilhões, beneficiando principalmente o uso dos consumidores, a fabricação direta e a criação de ferramentas e moldes, respectivamente.



Ainda seja contestável por muitos que não creem no potencial da prototipagem, em especial por contadas desvantagens que englobam fatores como tamanho de objeto limitado, alto custo de materiais e resistência da produção, é impossível negar que a área da saúde, por exemplo, sofreria uma espécie de revolução se conseguir evoluir o bio printing de órgãos vivos, tema que já está em pauta e é fortemente comentado devido ao potencial de salvar vidas.

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Ainda que as impressoras 3D possam atuar nas mais diversas áreas, desde indústrias a hospitais, são nas peças de varejo que elas mais farão sucesso, podendo aumentar as vendas globais na categoria para US$4trilhões por ano até 2025.


Isso porque roupas, calçados, joias e até brinquedos são relativamente fáceis de serem feitos com a tecnologia, e a personalização das peças pode ser um atrativo para a maioria dos consumidores.


APLICAÇÕES

Entretanto, os líderes das categorias devem estar atentos, pois acredita-se que boa parte dos consumidores terá acesso a impressoras 3D, podendo fazer de 5% a 10% dos produtos em casa. Dessa forma, deve-se focar nos diferenciais competitivos, possibilitando que o varejo agregue valor às peças deforma que os desenvolvidos em casa não sejam tão atrativos.

A Indústria 4.0 chegou abalando as estruturas do mercado tradicional ao revolucionar o modus operandidas empresas, não só do segmento industrial, mas a economia global em geral. A essa transformação, foram atreladas inúmeras disrupções, as quais podem transformar completamente a ciência, o campo e as indústrias.


O potencial de exploração de cada uma delas é extremamente alto; versáteis, podem ser aplicadas em praticamente qualquer âmbito, abraçando recursos físicos, virtuais e humanos. E a cada dia, mais entusiastas da Quarta Revolução surgem, ansiosos por ganhar vantagens competitivas e diferenciais essenciais para vencer os obstáculos do cenário em que estamos inseridos.


CONCLUSÃO

Entretanto, por mais que a inovação seja uma aliada, é necessário sempre prestar muita atenção com qualquer coisa que envolva dados, Internet e privacidade. Por isso, visualizar o empreendimento de forma holística é primordial, desde os gargalos e vulnerabilidades até as fortalezas.

E claro, ainda que dê vontade de experimentar o que cada uma pode fazer pelo negócio, os primeiros itens a serem analisados devem se relacionar à entrega de resultados e às dores reais e atuais da empresa.


Portanto, seja corajoso para adentrar esse mundo único, mas tenha em mente as reais necessidades e o passo a passo para conquistar o sucesso e a produtividade empresarial. Almeje resultados, meça-os, engaje sua equipe e treine-a para encarar essa jornada ao seu lado. Esteja disposto a enfrentar obstáculos e a resolver desafios. Planeje, projete e invista.


"NÃO ENCONTRE DEFEITO, ENCONTRE SOLUÇÕES"

(Henry Ford)

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